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Cerâmica Progresso

"Fábrica Cerâmica da [...]
Em 1901, surgiu nova fábrica na Pampilhosa, que em 1971 foi vendida a José de Gouveia Monteiro, António Henrique de Elias Nunes Vicente e Luiz Fernades dos Santos, passando a designar-se Cerâmica Progresso [...] Lda., nome porque ainde hoje é conhecida. Dedicava-se também ao fabrico de produtos de cerâmica de construção com telha, tijolo, peças para saneamento, acessórios para telhado... A matéria-prima utilizada era o barro vermelho, retirado dos próprios barreiros da empresa, de óptima qualidade, resistentes ao gelo, com percentagens de absorção da água de 7% nos diferentes tipos de telha, ensaio de flexão (força de rotura de cerca de 200 a 270 Kg), impermeabilidade e inexistência de eflorescências. Consumiam cerca de 120 toneladas de barro por dia.

Segundo a Escritura de 1971, o complexo industrial era constituido por "Prédio composto de edificio fabril com tres pavimentos, escritório e duas casas de habitação, posto de transformação de energia eléctrica, edificio com forno de vidragem e tres telheiros destinados á exploração da matéria cerâmica". Possuíam um forno contínuo tipo Zig-Zag ou tipo H, cujo combustivel era composto por desperdícios vegetais (casca e serradura). Em 1905, dispunha já de energia eléctrica, visto possuir "um dínamo de 50 ampéres, sistema Bergmann, para iluminar as oficinas de Inverno quando tinham de prolongar um pouco a trabalho pela noite dentro, ou quando um dia muito nublado a iluminação diurna não for suficiente". Este sistema eléctrico permitiu fornecer energia para o caminho-de-ferro a para a própria população da Pampilhosa durante a I Grande Guerra e grande parte da década de 20.

A abundante maquinaria que possuía permitia ter um número de trabalhadores baixo. Totalizavam 100 em 1905 e 69 em 1911.
Em 1971, possuíam cerca de 50 operários do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Com esta fábrica houve um alargamento de mercados, pois começaram a exportar para a Madeira e antigas colónias portuguesas.

A fabrica fechou nos inícios da década de 90. Em 1994. a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica."

in http://www.jf-pampilhosa.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=60

Atualmente apenas o rés-do-chão se pode explorar em segurança, já que os soalhos dos pisos superiores se apresentam degradados.

 decadentes

"take nothing but photographs, leave nothing but footprints"

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